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Em Busca da Origem das Ervas
E não ache que pode ir entrando a seu bel prazer só porque é bruxo. Existem espíritos protetores ao redor daquela escola. Eles são chamados de Caiporas. Foi assim que eu ganhei esse arranhão em meu pescoço… Devo dizer que são bem protetores mesmo. Só com isso vocês podem imaginar o quanto sofri para conseguir entrar em Castelobruxo. Não sendo um nativo e sabendo zero da língua deles, foi mais complicado do que imaginei. Ah, e tudo isso para descobrir mais sobre a origem das ervas. Enfim, eu fui resgatado por um aluno dali. A primeira coisa que notei foi o uniforme, que era bem diferente dos uniformes de Hogwarts. Chuto que seja pelo clima, já que era bastante quente e úmido naquela floresta. Sobre a estrutura de Castelobruxo, incrível seria pouco para descrever. As escadarias parecem intermináveis, mas você fica tão absorto olhando para a paisagem que quando vê, já chegou em seu destino.
Certo que eu me distraí do objetivo principal: ervas lufanas e suas origens, foco! Consegui me comunicar bem com o aluno, que entendia meu inglês carregado de sotaque. Ele disse que me apresentaria ao seu professor de Herbologia, e que ele provavelmente teria a resposta que eu estava buscando. Seguimos por entre os corredores arejados da escola e eu pude perceber que existiam alunos de vários lugares ali – reconheci que alguns falavam espanhol, apesar de não entender nada do que diziam. Era um mundo totalmente diferente do que eu estava acostumado a ver, com costumes diferentes e detalhes que mudavam tudo. Sinceramente, eu gostaria de ter ficado mais naquela escola e absorvido da cultura tanto quanto podia.
Fui apresentado a um dos professores de Herbologia, e da forma que eu pude, expliquei qual era o meu objetivo ali. Sendo um grande conhecedor da flora do país, ele não só me explicou sobre as ervas, mas também me mostrou. Eu dividi meus conhecimentos com ele, e ele cedeu um pouco dos dele para mim – além de fornecer algumas amostras de novas ervas com uma qualidade excelente. Para minha sorte, eu também ganhei um exemplar de um livro cujo nome é "Estudos Avançados no Preparo de Poções", sendo o autor um brasileiro de nome Libatius Borage. Minha última experiência nas terras brasileiras foi quando esse mesmo professor de Herbologia tentou fazer uma Caipora ser amigável comigo. Bom, devo dizer que correr nas matas brasileiras é bem complicado, ainda mais quando tem uma Caipora correndo e gritando atrás de você... No fim de tudo, eu voltei para Londres com a visão aberta para novos horizontes, sabendo que as escolas bruxas poderiam oferecer muito mais conhecimento do que eu imaginava. E é claro, eu dividi meus conhecimentos e as ervas com minha chefe, afinal, tudo que é bom deve ser compartilhado.
Por: Éire Avalon Sparrow Em minha última viagem até os Estados Unidos, fui atrás de histórias sobre o mundo bruxo que também são de...
A Verdade Por Trás das Bruxas de Salém?
Tituba Indian era uma escrava negra do século XVII em uma colônia inglesa, mais tarde chamada de Salém, em Massachusetts - Estados Unidos da América. Ignorada por muios e tratada feito lixo por seus senhorios, Tituba era uma negra muito devota a sua cultura africana. Ainda ligada aos cultos e votos de servidão aos deuses do continente, acreditava que eles estavam com ela durante todo o tempo, mesmo quando precisava apanhar pelo chicote de seu senhor. Todas as noites durante o período em que todos dormiam, Tituba fazia seu próprio culto em silêncio, dançando em volta de um pedaço de tronco e sussurrando palavras em língua nativa africana.
Logo pela manhã, antes mesmo do nascer do sol, a escrava acordou com as pernas e braços amarrados em volta daquele mesmo tronco, cercada por pessoas que a encaravam com espanto, medo e ódio. Alguns sussurros com respeito ao jeito estranho de Tituba poderiam ser ouvidos, muitos comentavam sobre atos vampirescos e até canibais, insinuando que além de bruxa, a mulher também compactuava com o diabo em pessoa. Ela negava, tentava explicar que tudo o que fez na noite anterior fora apenas em nome de sua cultura, mas que jamais faria mal a alguém. Passou o dia inteiro alegando-se inocente, até que dias mais tarde acabou confessando que Satanás em pessoa estava realmente entre eles, dando até mesmo nome de mais duas pessoas para que fossem para julgamento tal como ela iria.
A história de Tituba deveria terminar assim, ao menos é isso que as lendas falam a respeito da mulher a não ser por relatos de historiadores trouxas que alegam que a escrava havia sido torturada para dizer coisas do gênero. Ao que parece, a palma de suas mãos foram queimadas com um graveto por diversas vezes até que ela resolvesse confessar. Seu cabelo também haveria sido queimado até que finalmente resolvesse dar nome de mais duas mulheres inocentes para que a população realmente acreditasse que tais bruxas existiram.
E assim a população trouxa passou a acreditar que as bruxas de Salém não passam de uma lenda urbana para assustar as pessoas ou então para servirem de bons filmes. E você, acreditaria na história contada pelos trouxas?